domingo, 8 de janeiro de 2012

Vi em 2011: Super 8

Eu nasci no finalzinho dos anos 1980, mas posso dizer que um pouco da cultura daquela década influenciou minha infância durante os anos 1990. O cinema está incluído nisso. As crianças que passavam tardes assistindo filmes na Globo pegaram muito do que foi produzido na época, e só de lembrar dá uma saudade da minha infância... Filmes como "Os Goonies" e "E.T. - O Extraterrestre" estavam entre os favoritos da molecada, e a nostalgia só aumenta quando percebemos que hoje, em meio a tanta tecnologia que o cinema tem à disposição, não é produzido praticamente nada do tipo.

Super 8 vem para mudar esse quadro. Mais do que isso, o filme de J. J. Abrams (criador de "Lost") é uma homenagem às produções dos anos 80, em especial à obra de Steven Spielberg - que por sinal foi produtor executivo do longa, bem como produtor e diretor dos dois filmes citados no parágrafo anterior, respectivamente.

O longa, que estreou em agosto no Brasil (depois de dois meses da estreia nos EUA) conta a história de um grupo de garotos que está criando um filme para participar de um concurso. Para isso eles usam uma câmera Super 8 (daí o título), e aproveitam locações como a estação de trem da pequena cidade em que moram para dar mais veracidade à história. Numa dessas, o grupo de amigos presencia um grave acidente de trem, que muda suas vidas e a de toda a cidade dali em diante.

O filme tem todo um ar de mistério, pois, assim como os protagonistas, de início nós não sabemos o que está acontecendo de verdade. Objetos desaparecem, pessoas e cachorros somem de repente e uma grande quantidade de soldados americanos toma conta do local do acidente, deixando os moradores em polvorosa. Quando a história chega ao seu clímax, descobrimos finalmente o que tem causado o terror na cidadezinha, mas isso eu não vou contar, porque você vai ter que ver com seus próprios olhos...

"Super 8" está entre os meus filmes favoritos de 2011. O roteiro é bem amarradinho (apesar de eu não ter ficado convencido do que causou o incidente com o trem), tem um pouco de tudo que fazia um filme oitentista ser muito bom: drama, comédia, aventura e até uma pitada de romance. Eu recomendo a todos os que sentem saudade de uma história simples, sem grandes efeitos especiais (mais ou menos), e muito bem contada. E para aqueles que não sabem o que é um filme oitentista, vale a pena descobrir o que nossos pais e irmãos mais velhos gostavam de ver no cinema...

P.S.: Já comentei o filme no post anterior, mas acho que merecia uma postagem exclusiva!

domingo, 1 de janeiro de 2012

O que vi em 2011


Comecei o ano passado com um post sobre os filmes que planejava ver em 2011. Como eu já previa, muitos ficaram fora da lista, e outros entraram no lugar. Mas o meu objetivo eu cumpri, e assisti em média mais de um filme por mês no cinema! A seguir alguns destaques (em ordem aleatória), com breves comentários:

Enrolados: A animação da Disney foi o primeiro longa que assisti na telona em 2011. O 3D usado para contar a história de Rapunzel foi uma boa sacada, resultando numa comédia romântica divertida e emocionante. Clique aqui para ler mais.

O Turista: A criticada produção estrelada por Angelina Jolie e Johnny Depp conseguiu me convencer. Teve alguns furos, claro, mas o resultado final foi um filme esteticamente belo e até surpreendente. Leia mais sobre O Turista.

Rango: Johnny Depp também marcou presença em uma das melhores animações do ano, desta vez fazendo a voz do esquisito protagonista, um lagarto em crise de identidade. O filme é um dos fortes concorrentes ao Oscar, e se ganhar será merecedor. Clique para saber mais.

Rio: Dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha (trilogia "A Era do Gelo"), o filme conta a história de uma ararinha-azul que foi criada com todas as regalias de um animal de estimação, mas acabou sendo obrigada a conhecer seu habitat natural, na tentativa de salvar a espécie. Como todo filme produzido em Hollywood retratando o Brasil, Rio tem alguns clichês e situações que nem sempre têm a ver com o país. As belas paisagens estão lá, o carnaval, claro, não poderia faltar, e até uma favela carioca marca presença, dessa vez com traficantes de aves em extinção. Eu esperava mais, mas não deixei de me divertir com a história...

Carros 2: A sequência da animação de 2005 é tão boa quanto o primeiro filme. Quero dizer, se você gostou de um, provavelmente vai gostar do outro, e vice-versa. O filme ganha do primeiro ao apostar mais em aventura e suspense, já que a história gira em torno de uma corrida que se passa em várias cidades do mundo, em paralelo a uma investigação feita por ninguém menos que o guincho Mate. O lado ruim é que se perde muito do sentimento do primeiro filme, e a narrativa acelerada deixa vários furos pelo caminho. Vale mais pelos belos cenários e adaptações dos carros antropomorfizados.

Kung Fu Panda 2: Tive que correr na locadora para assistir "Kung Fu Panda" depois que recebi o convite para ver a sequência no cinema. O primeiro não chega a ser um grande filme, mas diverte bastante. No segundo, Po (dublado por Jack Black no original e Lúcio Mauro Filho por aqui) está cheio de questionamentos sobre sua origem - afinal, seu pai é um pato! A busca pela paz interior é interrompida quando surge um novo inimigo, o pavão branco (personagem mais feio da franquia), e o panda terá de se unir aos cinco furiosos para enfrentá-lo. Achei a sequência no mesmo nível do original, exceto por algumas forçações de barra...

Planeta dos Macacos: A Origem: Este é o exemplo de um filme quase perfeito. Sim, quase, porque ainda não saberia definir a perfeição... A história do chimpanzé de laboratório que começa uma revolta contra os humanos é muito bem contada. O visual hiper-realista dos símios, e a interpretação impecável de Andy Serkis (Cesar) são dignas de um Oscar. Altamente recomendável, não me arrependi de ter visto e pretendo ver mais vezes, junto com as continuações que certamente sairão.

Os Três Mosqueteiros: A mais recente adaptação para a obra máxima de Alexandre Dumas deixou a desejar. Eu nunca li o livro, confesso, mas não gostei do estilo do novo filme de D'Artagnan. Parece que a intenção era imprimir um visual "Piratas do Caribe" + "Sherlock Holmes" de Guy Ritchie mas, particularmente, não me convenceu. Sem falar no 3D, que já está virando obrigação para atrair o público -  por pouco eu não consegui uma exibição normal, já que a tecnologia ainda não me agrada... Em resumo, não é um filme recomendável. As atuações de Orlando Bloom e Milla Jovovich são exageradas, e o visual é megalomaníaco!

Super 8: Uma ode ao cinema de Steven Spielberg. É assim que se pode definir esse clássico pronto de J.J. Abrams ("Lost"), que trabalhou ao lado do renomado cineasta numa produção que homenageia os clássicos dos anos 80. O filme tem todo um ar de mistério, pois, assim como os protagonistas (um grupo de garotos que está rodando um curta-metragem de terror para participar de um concurso), de início nós não sabemos o que está acontecendo de verdade. É um pouco de 'Goonies', um pouco de 'E.T.', tudo envolvendo uma pacata cidadezinha norte-americana. O roteiro é bem amarradinho (apesar de eu não ter ficado convencido do que causou o incidente com o trem), tem um pouco de tudo que fazia um filme oitentista ser muito bom: drama, comédia, aventura e até uma pitada de romance. Recomendo a todos os que sentem saudade de uma história simples, sem grandes efeitos especiais (mais ou menos), e muito bem contada.

O Rei Leão 3D: Acreditem: foi a primeira vez que vi esse filme. E nada melhor do que ver um clássico pela primeira vez no cinema! Tudo bem, eu já disse que o 3D ainda não me conquistou, mas como deixar passar uma oportunidade como essa? Mesmo sendo produzido em animação tradicional, o filme ficou bem em três dimensões. A história é emocionante, digna de um dos melhores filmes dos estúdios de Walt Disney. Valeu a pena!

Os Muppets: Não cresci assistindo ao "Muppets Show", mas fiquei curioso em ver essa turma de volta aos cinemas. Lembro de ter visto, há muito tempo, um filme dos Muppets na Ilha do Tesouro, e a ideia de vê-los num filme maior me convenceu a ir ao cinema. A conclusão: é um filme para fãs. Cheio de referências que eu, particularmente, não reconheci, o filme é feito para quem curtia os Muppets quando criança. Além desse público, o filme é feito para conquistar novas gerações de crianças. Ou seja: para quem não está familiarizado ou não é uma criança, este não é o filme certo, tanto que duas pessoas saíram da sala de projeção em menos de 5 minutos! Agora, se você gosta de musicais no estilo "Encantada", talvez seja uma boa opção - tem até Amy Adams em um dos papéis principais...

Gato de Botas: Acho que posso definir como a surpresa do ano. Os filmes de "Shrek" nunca foram meus favoritos - apesar de gostar muito do primeiro, e curtir o segundo - , mas a possibilidade de ver a história do Gato de Botas (re)contada no cinema me atraiu. Nem me liguei para ver trailers ou afins, fui mais por uma vontade inexplicável... Tive que pegar uma sessão em 3D, mas não me arrependi. Foi o melhor 3D que eu já vi na minha vida! A história em si não tem nada a ver com o conto original, mas é muito bem construída. Personagens novas, como Kitty Pata Mansa (dublada por Salma Hayek) e Humpty Dumpty, são uma atração à parte, em especial no caso da misteriosa gatinha. Se você gosta de aventura (sem tantas piadinhas como a franquia Shrek), o filme ainda está nos cinemas. Então dá tempo de ver, e em 3D...

E foi isso o que eu vi em 2011. Acho que não lembrei de todos, mas caso lembre, voltarei aqui para falar mais. E você, viu algum dos filmes acima?

:: Em tempo: 2012 é um ano que promete ainda mais a nível de cinema, a começar pelas estreias de janeiro, como "Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras" (13/01) e "As Aventuras de Tintim" (20/01). Quem sabe em breve eu volto aqui com mais opiniões e outras opções...

sábado, 10 de setembro de 2011

Especial TV CRUJ: Entrevista com Cao Hamburger

Cao Hamburger é um renomado diretor de cinema e televisão, responsável por clássicos como "Castelo Rá-Tim-Bum", série produzida pela TV Cultura no início dos anos 1990. Premiado por curtas e longa-metragens como "O Ano em que Meus Pais saíram de Férias", Cao também foi o idealizador do formato da versão brasileira do Disney Club, programa que já fazia sucesso em mais de 30 países quando chegou ao Brasil, em 1997.

O trabalho mais recente do cineasta é o longa "Xingu", que conta a história dos irmãos Villas Boas, primeiros exploradores da região e criadores do Parque Nacional do Xingu. O filme tem previsão de estreia para 2012. É sobre estes e outros trabalhos que o diretor fala um pouco numa entrevista bem objetiva ao Opinião & Opção. Entre outras coisas, o cineasta revelou que teve carta branca da Disney para formatar a versão nacional do programa, que acredita no sucesso comercial do cinema brasileiro e que tem vontade de voltar a trabalhar com o público infantil. Confira a conversa a seguir.

sábado, 20 de agosto de 2011

Especial TV CRUJ: Entrevista com Anna Muylaert


Anna Muylaert é uma reconhecida roteirista e diretora que tem seu nome ligado à criação de boa parte dos maiores sucessos infanto-juvenis da TV brasileira, incluindo a TV CRUJ. Uma das responsáveis pelo clássico "Mundo da Lua", produzido pela TV Cultura no início dos anos 1990, Anna também escreveu para o "Castelo Rá-Tim-Bum", da mesma emissora, e nos anos 2000 trabalhou na criação da série "Um Menino Muito Maluquinho", da TV Brasil.

Nesse meio tempo, Anna Muylaert também escreveu e dirigiu curtas e longa-metragens para cinema, como o premiado "Durval Discos" (2002), pelo qual ganhou os prêmios Melhor Filme e Melhor Direção no 30º Festival de Cinema de Gramado, e os mais recentes "É Proibido Fumar" (2009), estrelado por Glória Pires, e "O Ano em que meus Pais saíram de Férias" (2006), dirigido por Cao Hamburger.

Em 1997, surgiu mais um desafio em sua carreira. Junto com Cao Hamburger, com quem já havia trabalhado no sucesso de público e crítica "Castelo Rá-Tim-Bum", Anna Muylaert foi convidada para formatar a versão brasileira do programa Disney Club, que já era sucesso em mais de 30 países, mas precisava ser adaptado para atrair ao público nacional. É sobre este desafio e outros trabalhos de sua carreira que a aclamada cineasta fala agora, com exclusividade, ao Opinião & Opção.

sábado, 30 de julho de 2011

Especial TV CRUJ: Entrevista com Fabio Lins (Marlon)



Fabio Lins participou de alguns episódios do Disney CRUJ como Marlon, um dos personagens secundários criados pelo diretor Michael Ruman. Marlon foi um jovem vilão que entrou na história para conquistar Malu (Jussara Marques) e se tornar rival de Juca (Diego Ramiro). Antes de atuar no programa, o ator havia protagonizado o longa intanto-juvenil "Os Xeretas" (2000), do mesmo diretor da última fase do CRUJ.


Depois do CRUJ, Fabio se dedicou ao teatro, sempre voltado para a comédia. Em 2006, o ator entrou para a “Trupe da Saúde”, trabalho que leva a arte do Palhaço para dentro dos hospitais de Curitiba. No mesmo ano montou seu stand-up comedy, atuando como convidado em diversos shows de humor. Em 2007, ao lado de Marco Zenni e Léo Lins, o ator lançou o espetáculo “Santa Comédia”. Atualmente, Fabio Lins viaja com a Companhia do Ator Cômico, com o espetáculo “Contas Diárias”, se apresenta em programas de TV e dá continuidade ao trabalho nos hospitais.

Confira a seguir uma breve entrevista do O&O com o ator.

sábado, 23 de julho de 2011

Especial TV CRUJ: Entrevista com o diretor Michael Ruman

Michael Ruman foi o diretor de grande parte da fase Disney CRUJ, exibida aos sábados. Quando entrou para o comando do programa, ele havia acabado de dirigir o longa-metragem "Os Xeretas", estrelado pelo jovem ator Fábio Lins (que mais tarde viria a fazer parte do elenco secundário do CRUJ) e pelo veterano Francisco Cuoco no elenco.

Ruman foi o responsável por várias mudanças no formato do Disney CRUJ, praticamente transformando o programa infanto-juvenil num seriado de suspense e aventura.

Aventura, aliás, é o que gira em torno dos principais trabalhos do diretor, que além de ter sido responsável pelo longa "Os Xeretas" (quase uma versão tupiniquim de "Os Goonies"), trabalhou também na produção do filme "Castelo Rá-Tim-Bum", estrelado por Diegho Kozievitch (que também fez parte do CRUJ, como Sputnik). Michael Ruman dirigiu a primeira e a segunda temporada da série "9mm São Paulo", atualmente em exibição no canal a cabo Fox.

Confira abaixo uma entrevista exclusiva com o diretor, que conta detalhes sobre os bastidores do programa, revela os mistérios do roteiro, os desafios da produção e o que levou ao fim do programa. Para você que foi fã da TV CRUJ, este material inédito é realmente imperdível!

sábado, 16 de julho de 2011

Especial TV CRUJ: Caju (Diego Ramiro)


Diego Ramiro estreou no Disney Club logo no primeiro episódio. Antes do programa entrar no ar, o jovem ator aparecia em chamadas no SBT ao lado do companheiro Macaco (Caíque Benigno), anunciando a invasão do sinal da emissora por sua TV pirata. Foi o personagem Juca, mais conhecido como Caju, quem teve a ideia de criar uma TV que defendesse os direitos dos ultra-jovens e, de quebra, exibisse uma série de desenhos legais...


Na fase Disney CRUJ, Diego Ramiro interpretou outro personagem além do Caju: o atrapalhado Ramela. Ramela era um dos membros da TRUB (turma da rua de baixo), e bem diferente de Juca, tinha uma inteligência limitada e nenhum espírito de liderança - tanto que era puxa-saco de Carla Carcará (Jussara Marques). O personagem também era apaixonado por Maya (Marisol Ribeiro), a nova vizinha da rua do meio.


Antes de entrar para a TV CRUJ, Diego Ramiro já trabalhava como ator. Em 1996 ele participou da novela "Colégio Brasil", do SBT, onde fez o personagem Bruno Mattos. O jovem também havia estrelado campanhas publicitárias, até por fim passar no teste para interpretar o líder do Comitê Revolucionário Ultra-Jovem. Após o fim do programa, o ator deu uma pausa na carreira artística para se dedicar aos estudos. Voltou à telinha em 2003, quando comandou o programa "Copa Fox Kids" ao lado de uma versão animada do comentarista esportivo José Trajano.


Diego Ramiro voltou às TV aberta em 2005, quando atuou da quinta temporada do "Sítio do Picapau Amarelo", onde interpretava o personagem César Britto, que nas horas vagas se transformava no herói Máscara Verde. Na emissora, o ator também participou da série "Carandiru, Outras Histórias", e do quadro "Retrato Falado", estrelado por Denise Fraga, no "Fantástico".


Em 2007, o ator e apresentador foi convidado para comandar o AXN Film Festival, que era exibido todas as terças-feiras no canal a cabo AXN. De lá pra cá, Diego apareceu na TV atuando apenas em propagandas, uma delas ao lado de Cláudia Leitte, Juliana Paes e Fernanda Lima, onde era cobiçado pelas três graças à barba bem-feitinha. Clique na imagem abaixo para ver...


Ainda em 2007, o ator começou a dar aulas de workshop de cinema e TV, ao lado da sócia Lilian Cordeiro, atriz e antiga preparadora de elenco do "Sítio do Picapau Amarelo". Dois anos depois, a dupla fundou a Kabuki Produções, empresa de entretenimento que já levou ao teatro a adaptação do musical da Broadway "Jekyll & Hyde: O Médico e o Monstro", e "La Fura dels Baus". No mesmo ano, Diego participou de propagandas das marcas Chevrolet e Nova Schin (veja uma delas clicando aqui). Antes disso, em 2008, o ator havia participado do curta-metragem "Acorde", produzido por alunos do SENAC. Para assistir ao curta, clique aqui para ver a primeira parte, e aqui para ver a segunda.

Diego Ramiro em foto de 2006.
:: Esclarecimento: Ao contrário do que circula pela internet, Diego Ramiro não é produtor nem diretor de um programa do canal a cabo Fashion TV. Na realidade, "Predefinição:Qual", como muitos sites insistem em chamar o suposto programa, não é uma atração televisiva, mas sim uma ferramenta da Wikipédia para categorizar os artigos do site. O programa "Um Dia Com", citado em sites como a Wikipédia, também não é dirigido nem produzido por Diego Ramiro. O Opinião & Opção entrou em contato com a Fashion TV, que além de negar a participação de Diego em seu quadro de funcionários, pediu que o assunto fosse esclarecido de uma vez, visto que já foi constantemente repetido por blogs e sites que por algum motivo não averiguaram os fatos.

É claro que o O&O procurou o ator para uma entrevista, já que ele nunca falou sobre o programa em outro site ou blog. Mas depois de muitas buscas, a informação que obtivemos foi de que Diego Ramiro atualmente está fora do país, e que não possui contas em redes sociais, por isso é muito difícil de ser encontrado pela internet. Se alguém conseguir encontrá-lo por aí, não deixe de nos avisar!


O O&O traz uma conversa exclusiva com o diretor Michael Ruman, que revela segredos sobre a segunda fase do programa. Imperdível!

domingo, 10 de julho de 2011

Especial TV CRUJ: Entrevista com o Chiclé (Leonardo Monteiro)


Leonardo Monteiro estreou na TV CRUJ assim que o programa começou. Seu personagem, Guelé, era o irmão mais novo do presidente e fundador do CRUJ, Juca (Diego Ramiro). Enquanto o irmão tramava com o amigo a invasão do sinal de uma TV, o elétrico garoto desobriu os planos e exigiu fazer parte do comitê. Com um bigode, sobrancelhas e óculos falsos, ele passou a ser conhecido como Chiclé, até então o membro mais novo do programa.


A personalidade de Guelé era baseada na do seu intérprete: um garoto inteligente e agitado. Fã número 1 do irmão, uma das frases mais repetidas pelo personagem era "Meu irmão, meu idolo!". Guelé era colega de escola de Ana P, também conhecida como Pipoca (Danielle Lima). Em 2001, com a reformulação do programa e a ida para os sábados, o personagem nomeou-se presidente do CRUJ, implantando um novo vocabulário que substituía termos como "companheiro" por "carbonário" e "se pluga" como "conecta".

Leonardo Monteiro foi um dos poucos integrantes que durou do início ao fim do programa. Antes de interpretar Chiclé, o ator havia trabalhado em comerciais e fez participações em duas novelas do SBT, "Os Ossos do Barão" e "Sangue do Meu Sangue". Após o fim do Disney CRUJ, ele deixou a carreira de ator para se dedicar aos estudos, cursando Engenharia Mecatrônica na USP, e durante dois anos dando aulas no cursinho da Poli-USP.

Saiba mais sobre a trajetória do eterno Cruj na entrevista que se segue...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Especial TV CRUJ: O Rap do Repórter


Em 1998, a Walt Disney Records lançou no Brasil o CD do CRUJ, com músicas cantadas pelo elenco. Composto de 13 faixas, o único álbum da BRUJ (Banda Revolucionária Ultra-Jovem) foi divulgado dentro do programa e em outras atrações do SBT na época. Algumas canções ganharam até videoclipe, como é o caso da mais famosa, o "Rap do Repórter". Confira abaixo uma apresentação da banda, formada por Caju (Diego Ramiro), Maluca (Jussara Marques), Chiclé (Leonardo Monteiro) e Macaco (Caíque Benigno).


Lista de faixas do CD:
  1. Abertura
  2. Cruj - Comitê Revolucionário Ultra Jovem
  3. Rap do Repórter
  4. Garotas
  5. Juca
  6. Obrigação
  7. Chiclé
  8. No Ar
  9. Maluca
  10. Xulé
  11. Macarrão
  12. Tecno Teen
  13. Hino Cruj

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Especial TV CRUJ: Macaco (Caíque Benigno)


Caíque Benigno foi um dos "fundadores" da TV CRUJ. Apareceu no primeiro episódio do programa como Macarrão, o melhor amigo de Juca (Diego Ramiro), a quem ajudou a criar uma TV pirata e iniciar a transmissão. Também conhecido como Maca, o personagem usava o codinome Macaco, bem como uma máscara de primata. Nos primeiros dois anos do programa, foi o responsável por "dar o play" nos desenhos, sempre respondendo com um satisfeito "é pra já!".


Começando em 1997 aos 14 anos, Caíque integrou o elenco do Disney Club até maio de 1999, quando deixou o elenco por causa da idade. No programa, a justificativa dada foi a mudança do personagem para Curitiba, Paraná, graças à mudança de emprego de seu pai. Depois da saída, Macaco só retornou ao CRUJ em 2000, na comemoração dos 3 anos do programa.

A estreia de Caíque Benigno na TV aconteceu aos seis anos, em comerciais e participações no programa "Rá-Tim-Bum", da TV Cultura. Em 1991, tornou-se repórter do programa "Xou da Xuxa", da TV Globo. Naquela época, ficou famoso como "Faustinho", graças à semelhança como apresentador Faustão, o que o levou a participar no longa "Inspetor Faustão e o Mallandro", co-estrelado por Sérgio Mallandro e Costinha. No filme, Caíque interpretou o sobrinho de Faustão, um garotinho guloso obviamente chamado Faustinho.


"Estou superempolgado", comentou o ator em entrevista à Folha de S. Paulo pouco antes da estreia do CRUJ. "O Macarrão vai me dar a oportunidade de mostrar tudo o que aprendi e ainda me ensinar muito mais. Estou gostando muito do texto". Apesar do bom desempenho na atração, ele preferiu não seguir a carreira de ator, optando pela música. Com o nome artístico de DJ Caíque, o ex-Macaco agora é dono de um selo independente, o 360 Graus Records, e ganha a vida como produtor e compositor e cantor de rap, reconhecido internacionalmente.

O&O entrou em contato com Caíque Benigno para uma entrevista, recebendo uma resposta positiva do próprio. Contudo, não se sabe o motivo, ele voltou atrás. É uma pena para nós, mas apesar disso este espaço não ficará em branco. Veja a seguir trechos de uma entrevista concedida à revista Trip em 2010.

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